“Daí-me forças, SENHOR, para mudar as coisas que podem e devem ser mudadas; paciência para suportar as coisas que não podem ou devem ser mudadas; e, sobretudo, daí-me inteligência para discernir umas das outras”.
Na prece acima, atribuída ao Almirante Hast, em vez de “suportar” diriamos “conviver com”. Paciência e Sabedoria para conviver com as coisas que não podem nem devem ser mudadas.
A Ordem Maçônica cultiva a paciência como virtude principal, conhecedora que ela é do “ponto de partida” para encontrar as demais virtudes.
A Maçonaria cultiva a paciência porque é irmã gêmea da tolerância e uma virtude que consiste na capacidade constante em suportar as adversidades, as dores, os infortúnios, com resignação subordinada à fortaleza da alma. É resignação, de um lado, perseverânça tranquila, de outro. E essa à conquista do alvo planejado. O obreiro maçom, para desbastar a pedra bruta, burilá-la e puli-la, deve revestir-se de paciência.
Diz-se que o tempo, a paciência e a perseverança nos conferem a integridade e habilitam a realizar todas as coisas, e talvez, finalmente, a encontrar a verdadeira Palavra do Mestre.
Pernetry, filósofo hermético, menciona que os alquimistas diziam: “o trabalho da pedra filosofal é um trabalho de paciência, tendo em vista a duração de tempo e de labor necessários para levá-lo à perfeição”; afirma Geber que muitos adeptos o abandonaram por cansaço e outros, desejando consegui-lo precipitadamente, nunca tiveram êxito. Nos ensinos esotéricos dos alquimistas, a pedra filosofal tinha o mesmo sentido que a PALAVRA em Maçonaria”.
A paciência significa equilíbrio e o controle do dualismo, o freio para o instinto, o fruto da meditação, o caminho da sabedoria.
O Obreiro maçom, para desbastar a pedra bruta, burilá-la e poli-la, deve revestir-se de paciência.
A paciência conduz à perseverança, e essa à conquista do alvo planejado.
O maçom recém-admitido à Loja, para progredir, alcançar aumento de salário, buscar o Companheirismo e posteriormente o mestrado, deve plantar a sua conduta dentro da Loja com exemplar paciência.
Na verdade, o trabalho que requer o desbaste da Pedra Bruta para torná-la Pedra Polida é um trabalho de muita paciência. Este é um dos objetivos mais importantes da Maçonariua, senão o principal. No entanto, os impacientes e os que, na Maçonaria, apenas procuram interesses espúrios ou tolas vaidades não conseguem realizar este objetivo.
Tudo o que é destinado ao homem é alcançado; as precipitações, o afoitamento, a pressa, são meios conturbadores.
Para viver uma provecta vida para a aproximação aos 100 anos de idade é necessário calma, serenidade e paciência; chega-se lá se a vida for conduzida de forma saudável, isenta de vícios e perturbações.
A paciência é o caminho mais curto para alcançar-se a paz. Perdoar àqueles que conosco caminham para colocarem nossa paciência à prova é a caridade mais meritória.
Tenhamos à vista as afirmações de grandes pensadores do passado: “A paciência e o tempo dão mais resultado que a força e a raiva” (La Fontaine); “A paciencia torna mais suportável aquilo que não tem remédio” (Horácio); “Todo poder humano é construído de paciência e tempo” (H. Balzac); Tudo chega com o tempo, para quem sabe esperar. (Rabelais). Sejamos, pois, pacientes, essa palavra encerra tudo.
Que a Luz continue presente em nossas vidas e clareando todos os caminhos.
Valdemar Sansão – M.’.M.’.
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