Com um pouco de imaginação e informação sobre a vida do Aleijadinho se pode construir boas e interessantes especulações. Aliás, isso é próprio da obra de todo grande artista. Haja vista as especulações sobre a obra de Leonardo da Vinci, Dante Alighieri, Shakespeare e outros. O nosso fantástico Antonio Francisco Lisboa, entretanto, para o maçom especulativo, desperta ainda mais interesse quando se buscam nele os sinais, senão de que ele tenha sido realmente um irmão regular, que tenha sido pelo menos um maçom operativo, ligado por teoria e prática, à cultura da maçonaria.
Nesse sentido, basta observar com atenção as suas obras para enxergar nelas os sinais da presença cultural da Arte Real. Nela encontraremos, por exemplo, a representação de abóbadas celestes num estilo bem maçônico, assim como colunas, romãs, garras, símbolos maçons como prumos, níveis, esquadros e outros artefatos presentes na iconografia maçônica. Isso mostra o quanto ele tinha conhecimento, senão da cultura simbólica da Arte Real, que pelo menos estava a par de segredos arcanos detidos somente por Mestres iniciados nesse mister.
Porém, o que mais chama a atenção nesse sentido é a disposição geográfica dos profetas no átrio do santuário de Congonhas do Campo. Com um pouquinho de imaginação poderemos encontrar nela uma certa semelhança entre a posição das estátuas com as posições ocupadas numa Loja maçônica pelos seus oficiais. Senão vejamos. Essa disposição pode ser detalhada do seguinte modo:
(Você que é maçom conseguirá visualizar a posição dos profetas dentro da Loja.)
ORIENTE
1º Diácono: Profeta Jonas
Irmão Orador: Profeta Daniel
Irmão Porta Bandeira: Profeta Oséias
Irmão Secretário: Profeta Joel
OCIDENTE
Irmão Tesoureiro: Profeta Baruc
Mestre e Cerimônias: Profeta Ezequiel
1º Vigilante: Profeta Amós
2º Vigilante: Profeta Naum
2º Diácono: Profeta Abdias
Cobridor Interno: Profeta Isaias
Cobridor Externo: Profeta Jeremias
Mestre de Harmonia: Profeta Habacuc
A posição do Trono do Venerável Mestre corresponde ao próprio santuário, já que o Venerável é, no caso, o próprio Cristo.
Estas é a disposição em que os profetas foram esculpidos, todos eles com seus pés em posição de esquadro, como bem cabe a um maçom em Loja regular.
Eis aí colocadas algumas interessantes relações entre a realidade histórica e o mito Antonio Francisco Lisboa - conhecido pela alcunha de O Aleijadinho- , a maior expressão da arte barroca brasileira de todos os tempos.
É muito interessante a observação de como as iniciais do nome dos profetas formam o nome de Aleijadinho. Desta forma ele deixou assinado sua grande obra. Tem um detalhe importante: Baruc não é profeta e não há letra B em Aleijadinho, porém Baruc significa Louvado, o que completa o nome.
A bdias
L ouvado (Baruc)
E zequiel
I saías
J eremias
A mós
D aniel
I Jonas e Joel
N aum
H abacuc
O séias
O que fica é a pergunta: Era ele um Irmão da Arte Real? Com o que registramos acima só podemos concluir que sim. Era ele maçom? Não sabemos, pois não há qualquer registro histórico que o prove. Tudo está em distinguirmos aquilo que entendemos como sendo um Irmão da Arte Real e um maçom regular. Para nós o verdadeiro significado da maçonaria está no primeiro termo e não no segundo. Isso porque não vemos a maçonaria como uma instituição secular, mas sim como idéia que deve ser posta em prática. Nesse sentido, por tudo que esse magnífico artista foi, pelo que fez, pelo que idealizou e refletiu na sua obra, não temos nenhum constrangimento em considerá-lo um grande Irmão. E ao fazê-lo, sentimos um imenso orgulho nisso.
Nesse sentido, basta observar com atenção as suas obras para enxergar nelas os sinais da presença cultural da Arte Real. Nela encontraremos, por exemplo, a representação de abóbadas celestes num estilo bem maçônico, assim como colunas, romãs, garras, símbolos maçons como prumos, níveis, esquadros e outros artefatos presentes na iconografia maçônica. Isso mostra o quanto ele tinha conhecimento, senão da cultura simbólica da Arte Real, que pelo menos estava a par de segredos arcanos detidos somente por Mestres iniciados nesse mister.
Porém, o que mais chama a atenção nesse sentido é a disposição geográfica dos profetas no átrio do santuário de Congonhas do Campo. Com um pouquinho de imaginação poderemos encontrar nela uma certa semelhança entre a posição das estátuas com as posições ocupadas numa Loja maçônica pelos seus oficiais. Senão vejamos. Essa disposição pode ser detalhada do seguinte modo:
(Você que é maçom conseguirá visualizar a posição dos profetas dentro da Loja.)
ORIENTE
1º Diácono: Profeta Jonas
Irmão Orador: Profeta Daniel
Irmão Porta Bandeira: Profeta Oséias
Irmão Secretário: Profeta Joel
OCIDENTE
Irmão Tesoureiro: Profeta Baruc
Mestre e Cerimônias: Profeta Ezequiel
1º Vigilante: Profeta Amós
2º Vigilante: Profeta Naum
2º Diácono: Profeta Abdias
Cobridor Interno: Profeta Isaias
Cobridor Externo: Profeta Jeremias
Mestre de Harmonia: Profeta Habacuc
A posição do Trono do Venerável Mestre corresponde ao próprio santuário, já que o Venerável é, no caso, o próprio Cristo.
Estas é a disposição em que os profetas foram esculpidos, todos eles com seus pés em posição de esquadro, como bem cabe a um maçom em Loja regular.
Eis aí colocadas algumas interessantes relações entre a realidade histórica e o mito Antonio Francisco Lisboa - conhecido pela alcunha de O Aleijadinho- , a maior expressão da arte barroca brasileira de todos os tempos.
É muito interessante a observação de como as iniciais do nome dos profetas formam o nome de Aleijadinho. Desta forma ele deixou assinado sua grande obra. Tem um detalhe importante: Baruc não é profeta e não há letra B em Aleijadinho, porém Baruc significa Louvado, o que completa o nome.
A bdias
L ouvado (Baruc)
E zequiel
I saías
J eremias
A mós
D aniel
I Jonas e Joel
N aum
H abacuc
O séias
O que fica é a pergunta: Era ele um Irmão da Arte Real? Com o que registramos acima só podemos concluir que sim. Era ele maçom? Não sabemos, pois não há qualquer registro histórico que o prove. Tudo está em distinguirmos aquilo que entendemos como sendo um Irmão da Arte Real e um maçom regular. Para nós o verdadeiro significado da maçonaria está no primeiro termo e não no segundo. Isso porque não vemos a maçonaria como uma instituição secular, mas sim como idéia que deve ser posta em prática. Nesse sentido, por tudo que esse magnífico artista foi, pelo que fez, pelo que idealizou e refletiu na sua obra, não temos nenhum constrangimento em considerá-lo um grande Irmão. E ao fazê-lo, sentimos um imenso orgulho nisso.
Pesquisa realizada com sucesso por: José Borges Reis
Oriente de Floriano-PI, 252/01/2012.
Oriente de Floriano-PI, 252/01/2012.
Suas matérias estão cada vez mais interessantes meu irmão. Matérias que só engrandecem nosso conhecimento. TFA
ResponderExcluirhttp://oficinadoaprendizmacom.blogspot.com/