quinta-feira, 22 de maio de 2008

A Maçonaria e a História do Brasil


"Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria, presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida. De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. Da maioria deles, foram os elementos da Maçonaria os promotores. Não há como honestamente negar que o Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas.



Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria. Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o Judas, o traidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem.



Há que se ressaltar também a grande contribuição de um maçon ilustre Francisco Antonio Lisboa, o Aleijadinho. Este grande gênio da humanidade. Maçom do grau 18, Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas. Ao bom observador e conhecedor da maçonaria, não passará despercebido, ao conhecer a obra do grande mestre, detalhes, pequenos que sejam que lembram a instituição maçônica. Os três anjinhos formando um triangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada.



A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria.



A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil. O grito de independência foi mera confirmação. Ninguém ignora também que o Brasil já estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi um grande empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada.




A libertação dos escravos no Brasil foi, não há como negar, uma iniciativa de maçons, um empreendimento da Maçonaria. A Maçonaria, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem, empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, indefessamente pela emancipação dos escravos.
Para confirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.




A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimento maçônico. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.




Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças.




Fonte: Sociedades Secretas - A. Tenório de Albuquerque

3 comentários:

  1. O PODER DA MAÇONARIA
    A HISTÓRIA DE UMA SOCIEDADE SECRETA NO BRASIL. Nova Fronteira, 2008

    Historiadores publicam um levantamento inédito das origens e da trajetória política da maçonaria no Brasil, país que só fica atrás dos EUA e da Inglaterra em número de iniciados



    A história do Brasil está tão marcada por personagens de uma forma ou outra ligados à maçonaria que não deixa de ser uma surpresa que só agora, dois séculos depois da instalação das primeiras lojas regulares no país, dois historiadores não-maçons tenham se debruçado de forma abrangente sobre o tema. Seja para aplacar a curiosidade dos leigos, seja para surpreender os iniciados, não faltam neste revelações sobre as origens históricas e a grande influência desta organização hermética nos bastidores da política brasileira.
    O poder da maçonaria: a história de uma sociedade secreta no Brasil traz à luz fatos inéditos, descortinados pelo olhar apurado e imparcial de dois renomados historiadores que, embora não pertençam à Maçonaria, reconhecem a sua importância para a sociedade como um todo.
    Fatos históricos como a Conjuração Mineira, as lutas pela Independência, a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República, entre outros, ganham nova vida quando observados nos bastidores das lojas maçônicas. No entanto, como explicam os autores, não existiu uma maçonaria, um “centro possante, aglutinador e atemporal”, mas diversas organizações maçônicas ao longo do tempo. Fraternidades que apoiaram as mais diversas ideologias. E que, como os homens que as integraram, nunca estiveram livres de contradições.


    SOBRE OS AUTORES
    Marco Morel é jornalista, professor do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor em História pela Universidade de Paris I e pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP). É autor dos livros: Frei Caneca, entre Marília e a Pátria; Cipriano Barata na Sentinela da Liberdade; Palavra, Imagem e Poder: o surgimento da imprensa no Brasil do século XIX; O Período das Regências e As Transformações dos Espaços Públicos: Imprensa, Atores Políticos e Sociabilidades na Cidade Imperial.

    Françoise Jean de Oliveira Souza é historiadora da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, onde atua na área de patrimônio histórico e é mestre em História do Brasil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tendo defendido a dissertação Vozes Maçônicas na Província Mineira (1869-1889). Atualmente, é doutoranda em História do Brasil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).


    para saber mais ver o site: www.opoderdamaconaria.com.br

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  2. Sabemos que a origem da Maçonaria é um tema que suscita uma série de controvérsias e de posicionamentos discordantes.

    Admitimos, contudo, que a Maçonaria, em certo sentido, é preexistente a todos os tempos.

    É evidente que tal afirmação exige um esclarecimento.

    Ao fazê-la, não estamos admitindo a existência de uma Loja Maçônica nos Jardins do Éden e sendo freqüentada por Adão e alguns Querubins de bons costumes. Tampouco vislumbramos práticas maçônicas nos antigos cultos egípcios, mitríacos, órficos e salomônicos. Tais cultos eram certamente iniciáticos e, em alguns aspectos, lembram a doutrina maçônica. Mas seria incorreto ver neles uma espécie de Maçonaria preexistente, até porque nenhum deles se orientava por aquilo que é a marca registrada da Maçonaria moderna: O Livre Pensamento.

    Tais suposições partem de profanos mal informados ou até de maçons imaginosos, pois é fato historicamente comprovado, que a Maçonaria, como instituição organizada, surgiu m 1717 com a criação da Grande Loja de Londres.

    Entretanto, concordamos com o Ir.·.Sérgio Luiz Alagemovits quando ele se refere à Maçonaria-Idéia, aquela que extrapola a riqueza dos Rituais, o dourado dos aventais e a pomposidade dos títulos.

    Falamos do espírito que move a grande engrenagem da Ordem, falamos da Maçonaria corrente de influxos energéticos que objetiva o aperfeiçoamento da matéria e o desenvolvimento espiritual do Homem.

    Falamos da Maçonaria doutrina interna, que não está escrita em parte alguma e é imperceptível aos olhos dos que não sabem ver.

    Esta Maçonaria, transcendente e imanente, esta Maçonaria de que falamos, esta, sempre existiu.

    Dentro deste enfoque, falar que a Maçonaria não existia antes de 1717, é o mesmo que dizer que os astros orbitavam desordenadamente antes de Laplace, que os fenômenos fisicos e químicos não se processavam antes dos estudos de laboratórios e que as maçãs não caiam das macieiras, antes de Newton.

    Fonte :Venerável Mestre da Loja “Universitária-Verdade e Evolução” nº.3492 do Rito Moderno (2005-2007)

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  3. Sabemos que a origem da Maçonaria é um tema que suscita uma série de controvérsias e de posicionamentos discordantes.

    Admitimos, contudo, que a Maçonaria, em certo sentido, é preexistente a todos os tempos.

    É evidente que tal afirmação exige um esclarecimento.

    Ao fazê-la, não estamos admitindo a existência de uma Loja Maçônica nos Jardins do Éden e sendo freqüentada por Adão e alguns Querubins de bons costumes. Tampouco vislumbramos práticas maçônicas nos antigos cultos egípcios, mitríacos, órficos e salomônicos. Tais cultos eram certamente iniciáticos e, em alguns aspectos, lembram a doutrina maçônica. Mas seria incorreto ver neles uma espécie de Maçonaria preexistente, até porque nenhum deles se orientava por aquilo que é a marca registrada da Maçonaria moderna: O Livre Pensamento.

    Tais suposições partem de profanos mal informados ou até de maçons imaginosos, pois é fato historicamente comprovado, que a Maçonaria, como instituição organizada, surgiu m 1717 com a criação da Grande Loja de Londres.

    Entretanto, concordamos com o Ir.·.Sérgio Luiz Alagemovits quando ele se refere à Maçonaria-Idéia, aquela que extrapola a riqueza dos Rituais, o dourado dos aventais e a pomposidade dos títulos.

    Falamos do espírito que move a grande engrenagem da Ordem, falamos da Maçonaria corrente de influxos energéticos que objetiva o aperfeiçoamento da matéria e o desenvolvimento espiritual do Homem.

    Falamos da Maçonaria doutrina interna, que não está escrita em parte alguma e é imperceptível aos olhos dos que não sabem ver.

    Esta Maçonaria, transcendente e imanente, esta Maçonaria de que falamos, esta, sempre existiu.

    Dentro deste enfoque, falar que a Maçonaria não existia antes de 1717, é o mesmo que dizer que os astros orbitavam desordenadamente antes de Laplace, que os fenômenos fisicos e químicos não se processavam antes dos estudos de laboratórios e que as maçãs não caiam das macieiras, antes de Newton.

    Fonte :Venerável Mestre da Loja “Universitária-Verdade e Evolução” nº.3492 do Rito Moderno (2005-2007)

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