Na imagem (da esquerda para a direita): Michael Collins, Edwin Aldrin e Neil Armstrong."Houston. Aqui é da Base Tranqüilidade. A Águia pousou". Com estas palavras, o astronauta norte-americano Neil Armstrong (nosso irmão) anunciou ao mundo, em 20.jul.1969, a chegada, pela primeira vez na história, de seres humanos à superfície da Lua... Exatamente às 23h56 (horário de Brasília), Armstrong tocaria o solo lunar com o pé esquerdo: "Um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade".
"Houston. Aqui é da Base Tranqüilidade. A Águia pousou". Com estas palavras, o astronauta norte-americano Neil Armstrong (*) anunciou ao mundo, ontem, 20/07/1969, a chegada, pela primeira vez na história, de seres humanos à superfície da Lua. O momento de maior emoção, no entanto, só aconteceria algumas horas depois. Exatamente às 23h56 (horário de Brasília), Armstrong tocaria o solo lunar com o pé esquerdo: "Um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade". Assim Neil Armstrong definiu sua chegada à Lua. Minutos antes, ele havia ativado a câmera de TV que transmitiu o "pequeno" passo para todo o planeta. Antes de enviar seu comunicado da base Tranqüilidade, no entanto, Armstrong tinha sido obrigado a agir para salvar a missão e a própria vida: o local designado para o pouso automático do módulo não era uma planície limpa, como esperado, mas uma cratera cheia de rochas. Armstrong foi forçado a assumir o controle manual do "Águia", pilotando-o até um local seguro. Segundo os médicos que, da Terra, acompanhavam o estado de saúde dos astronautas, no momento da emergência a pulsação de Armstrong passou de 77 batidas por minuto para mais de 150.
Ao pisar no solo da Lua, Neil Armstrong carregava 38 quilos de equipamento - entre os sistemas necessários para mantê-lo vivo na superfície lunar e aparelhos de comunicação. Na gravidade menor da Lua, no entanto, era como se o astronauta carregasse apenas pouco mais de seis quilos. Armstrong comparou a poeira na superfície da Lua a "cinzas", tanto em cor quanto em consistência. O colega de Armstrong no módulo "Águia", Edwin Aldrin ( ** ), desembarcou pouco depois, plantando uma bandeira dos EUA na Lua. Os astronautas receberam cumprimentos do presidente americano, Richard Nixon, e coletaram rochas e amostras de poeira lunar.
O "Águia" levou à Lua, ainda, uma placa metálica, que será deixada no satélite, com os dizeres: "Aqui, homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Viemos em paz, e por toda a humanidade". A placa é assinada por Nixon, Armstrong, Aldrin e Michael Collins, o astronauta que permaneceu na nave Apollo, em órbita da Lua, pronto para realizar o resgate dos colegas. Tanto a Apollo quando o Águia foram levados à Lua pelo foguete Saturno V, de três estágios, desenvolvido pelo cientista Werner Von Braun.
Tanto a placa quanto a bandeira deixada por Aldrin, e as pegadas de Aldrin e Armstrong, poderão permanecer, inalteradas, para sempre - já que na Lua não há ventos, umidade ou outros seres vivos capazes de modificar ou apagar os sinais deixados na base Tranqüilidade. Com a chegada do módulo "Águia" à Lua, a primeira parte da diretriz firmada pelo falecido presidente americano John Kennedy em 1961, e que serviu de lema para o projeto Apollo "levar astronautas à superfície da Lua e trazê-los de volta, a salvo" - foi cumprida. A segunda parte - a viagem de volta - deve começar hoje.
Afirmava o colunista naquela época.
Fonte: Samaúma
De Carlos Orsi Martinho
Astronautas chegam à Lua
Escrito para o Jornal "O estado de São Paulo"
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