terça-feira, 1 de julho de 2008

O QUE UM APRENDIZ ESPERA DE UM MESTRE

Um dia eu pretendo me tornar um mestre. Mas o que é um mestre? Será aquele que nunca vem as sessões? Ou aquele que sempre inventa uma desculpa para não comparecer aos trabalhos? Ou aquele que sempre prega algo para nós aprendizes e, na verdade, nem sabe o que está falando?
Não. Eu garanto que não. Não é um avental vermelho que me dirá se serei mestre ou não algum dia. Até porque, muitos que os usam sequer respeitam a si mesmo, então como podem ser mestres? Eles são mestres no que?
Chega de retórica. Eu chego a ficar assustado quando penso desta maneira e acredito que os irmãos também, pois parece que nada vale a pena. Acredito na paixão. A paixão não é algo que devemos vencer. Alguém aqui não é apaixonado pela sua companheira, ou por seus filhos e filhas? A palavra paixão para aqueles que interpretam erroneamente, quer dizer vício, posto que passageira é algo despido de razão. Ora então devemos classifica-Ia como paixão provisória e permanente, pois podem se passar anos que ainda serei apaixonado pela minha profissão, apaixonado pela maçonaria, apaixonado por futebol, apaixonado por determinada comida, e assim por diante, ou que sabe até ser apaixonado por não comparecer a Loja para trabalhar. Opa! Eu já disse que não iria falar sobre isso de novo!
Acredito que devemos erguer templos sim a virtude, mas sabem por quê? Porque apesar de tudo, ainda temos exemplos, como os que hoje estão aqui, que não nos deixam parar de persistir e continuar o nosso árduo caminho do amadurecimento espiritual e moral sim são o bálsamo para as mãos imaturas e calejadas daqueles que mal começaram a desbastar a pedra bruta.
Eu amo a maçonaria, apesar do meu modesto conhecimento. Ela me ensinou e me ensina a ter esperança! Esperança que nada está perdido! A sua metodologia é justa e perfeita! Seus fins são os mais belos neste plano material. E por isso que fico possesso quando não vejo mais mestres como estes que hoje vejo, não é nem pela quantidade ou qualidade. Por que não um equilíbrio entre qualidade e quantidade? Se as colunas do templo demonstram equilíbrio,bem como o pavimento de mosaico, por estarem cores totalmente opostas, lado a lado, para nos lembrar de que mesmo as diferenças mais intangíveis convivem em harmonia, E, meus irmãos, não se assustem, este irmão que vos fala está apaixonado, mas não cego.
Estou permitindo que a maçonaria entre dentro de mim! Sou livre! Sou livre!
Sejamos livres! Glória ao G.'.A.'.D.'.U.'.!
Não deixemos que a falta de virtude e disciplina e, não a paixão como muitos assim querem tomem conta do nosso ser a ponto de cegarmos a razão! Vamos abrir nosso coração para a maçonaria, vamos deixar que ela entre dentro de nosso templo para aprendermos a voltar a ser uno com Ele e com os irmãos!
Sejamos mestres no amor, na compaixão, no perdão, na tolerância, no compromisso, dando bons exemplos; nunca dando maus exemplos; se isso acontecer arranquem a minha língua, cortem a minha garganta e me enterrem nas profundezas do mar, pois não gostaria de ser lembrado como mais um maçom e, nem como aquele omisso e despreocupado, mas sim como verdadeiro obreiro de São João, que nunca desiste e sempre persiste.
Fonte: A.'.R.'.L.'.S.'. Luz do Oriente — nº 2905 — Brasília - DF

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